Brasília – O senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) pediu ao DEM e a parlamentares não alinhados ao Palácio do Planalto a composição de uma oposição qualificada nos próximos quatro anos de governo Dilma Rousseff. O ex-governador mineiro teve encontro com a bancada de deputados e senadores do DEM e com parlamentares tucanos ontem à noite. “Perdemos a eleição, mas não perdemos de vista o Congresso Nacional. Se fizermos uma oposição qualificada, nosso grupo pode se transformar em uma alternativa viável de poder”, disse Aécio.
O recado transmitido pelo tucano era para que os partidos oposicionistas evitassem divisões e rachas. Os conflitos aumentariam ainda mais o enfraquecimento das legendas, reduzidas consideravelmente no Congresso Nacional. Aécio pediu lealdade e solidariedade entre os oposicionistas. No momento, tanto o DEM quanto o PSDB enfrentam processos de sucessão e rusgas internas no comando das legendas.
O senador defendeu que a aliança PSDB-DEM volte a se aproximar ao eleitorado liberal e aos sindicatos para construir um projeto viável de volta ao Planalto em 2014. Para isso, ele aposta que o bloco de sustentação ao governo Dilma não deve ter vida longa. “A dimensão de apoio (ao governo federal) é muito ampla e heterogênea para se sustentar por muito tempo”, apostou o senador.
Pecados
A avaliação de Aécio é de que a oposição pecou durante a campanha eleitoral ao não defender o legado deixado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, as bandeiras liberais, e as privatizações da Vale e do setor de telefonia. Depois de encontros com parlamentares do DEM, o senador reuniu-se com senadores do PSDB. Hoje, Tasso Jereissatti (PSDB-CE) fará o discurso de despedida do Senado. Ontem, foi a vez de Marco Maciel (DEM-PE).
Do Congresso, Aécio seguiu para um jantar com o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O cardápio incluía futuras agendas comuns no Congresso Nacional e a composição política em Minas Gerais, onde os socialistas são aliados aos tucanos em âmbito estadual, mas iniciam um movimento, ainda que tímido, em direção aos petistas. Hoje, Aécio participará da posse do ministro Benjamin Zymler como presidente do Tribunal de Contas de União e tem encontro marcado com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no início da tarde.
O recado transmitido pelo tucano era para que os partidos oposicionistas evitassem divisões e rachas. Os conflitos aumentariam ainda mais o enfraquecimento das legendas, reduzidas consideravelmente no Congresso Nacional. Aécio pediu lealdade e solidariedade entre os oposicionistas. No momento, tanto o DEM quanto o PSDB enfrentam processos de sucessão e rusgas internas no comando das legendas.
O senador defendeu que a aliança PSDB-DEM volte a se aproximar ao eleitorado liberal e aos sindicatos para construir um projeto viável de volta ao Planalto em 2014. Para isso, ele aposta que o bloco de sustentação ao governo Dilma não deve ter vida longa. “A dimensão de apoio (ao governo federal) é muito ampla e heterogênea para se sustentar por muito tempo”, apostou o senador.
Pecados
A avaliação de Aécio é de que a oposição pecou durante a campanha eleitoral ao não defender o legado deixado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, as bandeiras liberais, e as privatizações da Vale e do setor de telefonia. Depois de encontros com parlamentares do DEM, o senador reuniu-se com senadores do PSDB. Hoje, Tasso Jereissatti (PSDB-CE) fará o discurso de despedida do Senado. Ontem, foi a vez de Marco Maciel (DEM-PE).
Do Congresso, Aécio seguiu para um jantar com o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O cardápio incluía futuras agendas comuns no Congresso Nacional e a composição política em Minas Gerais, onde os socialistas são aliados aos tucanos em âmbito estadual, mas iniciam um movimento, ainda que tímido, em direção aos petistas. Hoje, Aécio participará da posse do ministro Benjamin Zymler como presidente do Tribunal de Contas de União e tem encontro marcado com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no início da tarde.
Publicação: 08/12/2010 07:21 Atualização:
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