sábado, 27 de fevereiro de 2010

Arantes toma posse como presidente da Comissão de Agricultura


Foto Ricardo Gandra



Antônio Carlos tomou posse como presidente da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia, reflexo de sua atuação em defesa dos produtores rurais.

O deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSC) assumiu nesta terça-feira, 23 de fevereiro, a presidência da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A posse do parlamentar aconteceu no plenário II da Assembleia em reunião especial da Comissão.

Conforme o regime interno da Assembleia, a presidência seria destinada a algum membro do PTB por possuírem seis deputados em sua bancada, mas Dilzon Melo, que também preside o partido no Estado, disse que o cargo ficaria com Arantes. “Não é um precedente, é uma questão de mérito, de justiça, em função de um trabalho realizado pelo deputado Antônio Carlos. Ele é um homem obstinado com os problemas que afetam a agricultura”, comentou. Segundo Dilzon, o PTB abriu mão sabendo da presidência por considerar que a Assembleia cresce em prestígio com a ida de Arantes para a liderança da Comissão.

O deputado Carlos Gomes ponderou que 2009 foi um ano de muito trabalho, que várias questões como a agricultura familiar, café, queijo e leite foram debatidas na Comissão. O petista desejou a Arantes o mesmo sucesso conquistado por ele, quando membro da Comissão de Política Agropecuária.

Domingos Sávio (PSDB) expôs que como componente da comissão, defensora dos trabalhadores e produtores rurais, ficou muito feliz por ter o deputado Antônio Carlos na presidência. “Vou continuar apoiando-o, tenho a alegria de estar ao lado dele no dia-a-dia defendendo os produtores, as cooperativas e os sindicatos. Eu entendo que ele traz uma experiência dedicada a esta atividade para a nossa Comissão, ele já fazia isso como vice-presidente, agora como presidente poderá fazer melhor ainda”, relatou.

Antônio Carlos agradeceu o apoio e reiterou que o trabalho continua em favor dos interesses do homem do campo. “Vamos batalhar por um melhor código florestal brasileiro, buscar soluções para o empobrecimento do produtor e avaliar as questões tributárias que também dificultam a vida de quem depende da terra para viver”, enumerou.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Aparelho desenvolvido no Sul de Minas leva esperança para tetraplégicos

Tratamento experimental permite recuperação rápida de deficientes com lesões medulares. Programa especial já é testado em 12 pacientes



Patrícia Rennó - Estado de Minas

Publicação: 21/02/2010 08:40 Atualização: 21/02/2010 08:53


Com uso de equipamento, Leandro de Carvalho saiu da cama e dirige carro
O sonho de voltar a ter os movimentos fez com que Leandro Aparecido de Carvalho, de 30 anos, que ficou tetraplégico há quatro, depois de sofrer um trauma na coluna ao mergulhar numa piscina, fez com que buscasse vários métodos de recuperação. Depois de inúmeras sessões de fisioterapia, o rapaz aceitou participar de um tratamento experimental de reabilitação de pessoas com lesões medulares, feito em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.

Leandro, que antes vivia em uma cama e dependia totalmente de familiares e amigos, passou sete meses fazendo sessões de fisioterapia com a ajuda de um novo equipamento, em que o paciente fica de pé e aos poucos vai sendo estimulado a se movimentar. Hoje, ele consegue se locomover com ajuda de um andador e já faz quase tudo sozinho e até dirige carro normalmente.

Ele explica que todo o seu progresso não foi um milagre, mas uma conquista com força de vontade. "Com a ajuda do tratamento pude fortalecer a musculatura da coluna, braços e pernas e consegui retomar grande parte dos meus movimentos", disse.

O jovem e mais 11 pessoas, de 20 a 51 anos, tetraplégicos e paraplégicos, fazem parte do grupo de pesquisa da fisioterapeuta Cláudia Cristina Garcez, que desde julho usa o Elevador Ortostático Dinâmico. O aparelho criado por ela com apoio de especialista do curso de pós-graduação em engenharia biomédica do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e de empresas privadas, já representa uma esperança para pacientes portadores de deficiências físicas.

Fisioterapia

O elevador, que funciona no asilo da cidade, consiste em uma barra de aço de seis metros de comprimento por três de altura, com um motor elétrico acoplado a uma corrente e um gancho de suspensão, adaptada a um controlador de velocidade. Com o equipamento, a pessoa com tetraplegia é içada, de maneira suave, e colocada na posição vertical para realização de fisioterapia, exercícios nos pés e nas pernas. O equipamento foi patenteado há três meses e já está sendo comercializado por R$ 8,5 mil.

Um acidente de moto mudou a rotina de Francinei Paulo Silva do Carmo, 20, que ficou paraplégico depois de fraturar três vértebras da coluna. Ele afirma que o uso do elevador na fisioterapia lhe dá segurança e facilita a recuperação. “Com os exercícios, consigo trocar os passos novamente e isso me dá uma sensação de liberdade. Cheguei a fazer outros tratamentos, mas só esse é que está dando resultado”, disse.

Com 12 anos de experiência na área, a fisioterapeuta explica que antes precisava de muitas pessoas para colocar o paciente de pé, o que dificultava o trabalho, por isso resolveu investir na criação do equipamento. Segundo ela, a técnica tem trazido resultados satisfatórios e melhorado a autoestima dos usuários. “Todos os assistidos pelo projeto deixaram de andar por algum motivo, mas, mesmo com a deficiência motora, o cérebro deles reconhece o movimento. Quando a pessoa está deitada numa cama ou sentada, o corpo também entende, mas não é tão eficiente quanto colocá-la em pé e incentivá-la dar um passo.”, explica.

Demora de Serra deixa tucanos irritados

O PT já tem um nome: Dilma Rousseff. Também tem um líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última semana, aprovou uma proposta de programa de governo que prevê, por exemplo, um estado forte e o compromisso com a estabilidade econômica. Até uma polêmica à campanha da ministra-chefe da Casa Civil já existe: a participação de José Dirceu, antecessor da petista no ministério, líder influente no PT, mas que monopoliza os holofotes devido ao escândalo do mensalão. Enquanto isso, no reino dos tucanos, o governador de São Paulo, José Serra, ainda se esquiva do lançamento oficial de seu nome como pré-candidato à Presidência da República.

Pesquisa mostra Serra com 36% e Dilma com 25% A demora — que já irritou o maior aliado do PSDB, o DEM, e as bases do tucanato — agora enerva integrantes da cúpula do partido. “Enquanto a Dilma ocupou lugar de destaque em todos os jornais no fim de semana, nós ficamos assistindo”, diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). A fala de Dias ilustra o dilema que o PSDB vive. A aparente paralisia de José Serra, deixada um pouco de lado durante o carnaval, provoca inquietude. Aparente porque, nas palavras do presidente da legenda, senador Sérgio Guerra (PE), o governador paulista tem se movimentado nos bastidores. “Posso listar para você, pelo menos, 10 estados em que o Serra está atuando para auxiliar na montagem dos palanques.” Citou seis: Paraná, Pará, Alagoas, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.

Essa mobilização de bastidor não está satisfazendo alguns tucanos. Há entre os integrantes do partido um sentimento de que, enquanto os tucanos ainda tocam a sucessão presidencial em compasso de espera, Dilma cresce nas pesquisas e divulga a candidatura governista. “Todo mundo tem a sua hora. Nós temos uma estratégia e vamos segui-la. Não podemos olhar para o lado, ver o que o adversário está fazendo e tentar copiar. Isso não funciona. Temos de confiar no partido nesse momento”, declarou o líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA).

Turbulência Entre as unidades da federação citadas por Sérgio Guerra como alvo da movimentação de Serra, estão aquelas em que um imbróglio político incomoda tanto petistas quanto tucanos. No Rio de Janeiro, no Pará e no Paraná, o PSDB tem centrado esforços mais para embaralhar do que ajeitar o jogo eleitoral. A estratégia atrapalha pretensões pessoais que afloram no tucanato. Ainda assim, Guerra garante que a sigla não está em crise. Para reforçar o discurso, ele passou a repetir como um mantra que ter pressa é bobagem. Para o senador, a movimentação de Serra só deve ganhar corpo após o fim do prazo de desincompatibilização, em 4 de abril.

“Depois disso, Dilma terá que deixar o cargo de ministra e descer para a planície na qual estão todos os outros pré-candidatos. Não adianta começar agora (a campanha) enquanto ela anda com Lula para cima e para baixo, usando a máquina pública para divulgar a candidatura”, disse Guerra. Mas a demora de Serra em assumir sua posição acaba colocando o partido em situações sensíveis. Essa postura e o crescimento dos índices alcançados por Dilma nas pesquisas de intenção de voto inflam os ânimos daqueles que acreditam na possibilidade de Serra desistir da sucessão presidencial.

“Sempre que ela cresce, as pessoas começam a falar disso. Mas é uma besteira”, rechaçou Guerra. “Ele tem um compromisso partidário e tem um compromisso com a biografia também. Essa possibilidade não existe”, endossou João Almeida. Como que para afastar a crise, Guerra continuará repetindo a cantilena da paciência tucana, a fim de acalmar os ânimos dos aliados. “Eu já estive matriculado no bloco dos afoitos. Depois, me convenci do contrário. Mesmo que ele (Serra) se apresente como candidato, não poderá barrar o caminho da outra (Dilma)”, afirmou João Almeida. “Por enquanto, estamos no ‘deixa como está para ver como é que fica’. Mas isso depois pode se tornar irreversível”, alertou o senador Álvaro Dias.
Publicação: 22/02/2010 06:18
Fonte Portal Uai

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Aecio Defende cafeicultores

O governador Aécio Neves (PSDB) esteve em Guaxupé, Sudoeste de Minas, na quinta-feira (04) para a inauguração do novo aeroporto do município, mas na sua coletiva à imprensa falou de grandes temas nacionais, como a crise que assola os produtores de café. Recepcionado por 28 prefeitos, o governador chegou ao município acompanhado pelo vice-governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) e por políticos, entre os quais o presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado federal Carlos Melles (DEM-MG).“Falta por parte do Governo Federal uma compreensão maior da importância da cafeicultura, seja do ponto de vista econômico, mas mais importante até do que o ponto de vista econômico, o ponto de vista social”, disse o governador, enfatizando que “a cafeicultura é o segmento que mais emprega no Estado de Minas Gerais, por exemplo. Temos cerca de 400 municípios que têm na cafeicultura sua principal atividade econômica”.Embora seu governo seja cobrado por alguns setores da produção cafeeira por uma ação mais consistente junto ao governo federal, o governador destacou que o problema é de decisão do governo. “Tive várias reuniões com o presidente Lula sobre esse assunto. Tive inúmeras reuniões com o ministro da Fazenda. Muitas das nossas demandas não foram ainda atendidas. É preciso que haja garantia de preço, é preciso que haja garantia de estoque regulador, é preciso que haja uma renegociação correta das dívidas dos nossos produtores. E, infelizmente, não tivemos ainda, por parte do Governo Federal, essa visão estratégica do que é a cafeicultura”, frisou Aécio Neves, para em seguida alfinetar, dizendo que “o que posso garantir é que, no momento em que estivermos no governo, vai haver uma relação diferente com a cafeicultura. A cafeicultura, repito, para Minas Gerais é a mais importante atividade econômica e a mais importante atividade social”.
Coffee Break com Agência Minas
Matéria original extraída do site Coffee Break- www.coffeebreak.com.br

Petistas da Saúde temem confronto entre Dilma e Serra

Grupo mostrou preocupação pela fragilidade com que Dilma discute a Saúde BRASÍLIA - A portas fechadas, longe dos holofotes e do discurso eleitoral, os petistas que tratam dos problemas da Saúde temem o confronto entre a candidata Dilma Rousseff e o tucano José Serra, governador de São Paulo. Menos de uma hora depois de o 4º Congresso Nacional do PT aprovar o projeto de governo para a candidata à Presidência, na última sexta-feira, 19, a reportagem do estadao.com.br flagrou uma reunião em que um grupo de petistas revelou temor pela fragilidade com que Dilma discute a Saúde e pela "vulnerabilidade" como estão entrando no debate eleitoral. O programa aprovado, afirmaram, "não vale quase nada".

Reunidos numa sala do segundo andar do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, membros do grupo setorial de Saúde do partido queixaram-se da gestão da área no governo Lula e fizeram uma série de comentários críticos à ministra-chefe da Casa Civil. "Quem é a Dilma para nós, do ponto de vista da militância? Não podemos entrar na campanha vulneráveis como a gente está na Saúde", questionou uma das militantes.

Participaram do encontro - que foi gravado pela reportagem -, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PE), o secretário de Gestão Estratégica e Participava da atual equipe do ministério, Antônio Alves de Souza, e dirigentes de todo o País.

Uma dirigente disse que ficou espantada com a falta de habilidade da pré-candidata durante um debate: "Ela entrou recuada para discutir política social na saúde. Foi um horror. Se o nosso presidente era muito verde quando entrou (para o Planalto), imagina a Dilma! Ela vai ser questionada e vai ter de falar sobre o assunto a partir de abril", acrescentou um dos participantes do encontro de sexta-feira.

"Precisamos nos organizar para influenciar nesse processo. Temos de ganhar a nossa candidata, que não tem o que o nosso presidente tem", afirmou Humberto Costa, que dirigiu a pasta da Saúde entre 2003 e 2005, na primeiro mandato do governo Lula. Parte da preocupação dos petistas deve-se a três fatos: a falta de intimidade da candidata com o setor, o fato de José Serra ter sido ministro da Saúde entre 1998-2002, e porque até hoje a gestão do tucano é uma das mais bem avaliadas.

A capacidade administrativa da ministra na área foi muito questionada durante o encontro. "O José Temporão (ministro da Saúde) já ficou quatro horas conversando sobre saúde com a Dilma", disse um dos participantes. Nem o plano de governo foi poupado: "Acho que não preciso dizer para todo mundo aqui que isso que aprovaram há pouco não vale nada. Esse programa só vai ficar pronto mesmo lá por agosto. Esse encontro é para agradar a militância", avaliou outro dos participantes da reunião.

A distância entre o ministério e o partido é outro motivo de preocupação: "Precisamos marcar encontro com ela e com Lula. O presidente vai sair com essa dívida conosco? Como vamos fazer a discussão do setor da saúde com quem não é do PT se não reconhecemos nossos méritos?". "É essa discussão que temos de fazer, porque o Lula tá pouco se lixando para a gente (petistas)", disse uma filiada. "Acho que a Dilma não representa, nem de perto, o governo Lula."

Para o grupo, o PT não pode entrar na campanha vulnerável como está na Saúde. "É contraditório. Vamos ter de apresentar à população que esses oito anos não significam o que a gente quer de saúde para o Brasil". O histórico de Serra à frente da pasta também foi mencionado. "Serra tem discurso real, (diz) que foi o responsável pela aprovação da Emenda 29 e que não conseguimos regulamentar. Todo mundo acha que ele é o papa da Saúde e tem companheiros que até concordam com isso. Bobagem. Fizemos muito mais, não dá para comparar".

Alguns admitiram que o governo deveria ter aceitado a participação das Organizações Sociais (OS) na gestão de hospitais - o PT costuma dizer que isso é "terceirizar a Saúde". "Eu não quero uma UPA na minha cidade. De que adianta se não consigo pagar os médicos?", disse um secretário. As UPAs, Unidades de Pronto Atendimento, são uma forma de o governo do Rio agilizar o atendimento nas comunidades carentes, longe dos grandes centros hospitalares.

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também foi criticado: "Essa história de a receita que vem do governo ser a mesma para todos é uma furada. Tem uma cidade ao lado da minha que tem ambulância, estrutura. Eu não tenho dinheiro para nada e ainda vejo prefeito desviando a verba."

Questionado sobre a insatisfação em relação à falta de propostas específicas do programa e condução do assunto pelo partido, o novo presidente do PT, José Eduardo Dutra, negou problemas. "Isso não procede. É comum que alguns termos não sejam especificados e fiquem de fora. Tivemos reclamações de todos os setoriais".

Fonte Estadão
Estadao.com.br acompanhou reunião que teve participação do ex-ministro Humberto CostaRodrigo Alvares - estadao.com.br

Planejamento Estratégico

Planejamento estratégico

Planejamento estratégico é o processo de elaborar a estratégia – definindo a relação entre a organização e o ambiente. O processo de planejamento estratégico compreende a tomada de decisões sobre qual o padrão de comportamento que a organização pretende seguir, produtos e serviços que pretende oferecer, e mercados e clientes que pretende atingir.

Planejamento Tático

O planejamento tático tem por objetivo otimizar determinada área e não a organização como um todo, isto é, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico.

O planejamento tático é desenvolvido em níveis organizacionais inferiores, ou seja, é realizado no nível gerencial ou departamental, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada, bem como as políticas orientadoras para o processo decisório organizacional.

Planejamento Operacional.

Preocupa-se com os métodos operacionais e alocação de recursos:
Detalhamento das etapas do projeto;
Métodos, processos e sistemas aplicados;
Pessoas: responsabilidade, função, atividades/tarefas;
Equipamentos necessários;

Prazos e cronograma.
Planos que especificam os detalhes de como devem ser alcançados os objetivos organizacionais globais;
Detalhado e analítico;
Curto prazo;
Microorientado;
Como fazer:
Procedimento (método);
Orçamento (recursos);
Programação (tempo);
Regulamento (comportamento).

Muito bem se na prática conseguíssemos aplicar tal fórmula na administração pública o resultado seria administrações com altos índices de aprovação popular.

Quem sabe um dia os administradores públicos não resolvem aplicar o planejamento nos seus atos administrativos.

Fonte de pesquisa Professora Marta Valentim


politicacidadania@gmail.com

Guilherme Pereira