quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Onibus é arrastado por queda de barreira!

Um ônibus, com 30 passageiros, que fazia a linha Brasília - São Lourenço tombou na estrada estrada municipal que liga São Lourenço a Soledade de Minas e deixou pelo menos oito pessoas feridas. A pista cedeu e o veículo caiu em um enorme buraco, como mostra a foto enviada pelo internauta, Wanderson Fagundes dos Santos.
De acordo com a Polícia Militar de São Lourenço, os passageiros, com ferimentos leves, foram encaminhados para a Santa Casa de Caridade de São Lourenço. 

Fonte Eptv Sul de minas http://eptv.globo.com/nossascidades/default_sulminas.aspx
Video Eptv

PT é o partido que mais recebeu doações de empresas na mira do MP Eleitoral

Os partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff foram os que mais receberam doações da empresa UTC Engenharia e da entidade Interfarma nas eleições de 2010. As duas entraram na mira do Ministério Público Eleitoral, que considera ilícita a ajuda financeira por parte delas.
 
Cerca de R$ 17,8 milhões dos R$ 22,6 milhões (ou seja, 78%) doados pela UTC e pela Interfarma em todo o País foram parar na conta dos partidos ou candidatos que apoiam o governo de Dilma. Só o PT e seus candidatos ficaram com metade do dinheiro, cerca de R$ 11,5 milhões. Eleito deputado federal, o ministro de Relações Institucionais do governo, Luiz Sérgio, recebeu, por exemplo, R$ 200 mil da UTC.

A Procuradoria Eleitoral de São Paulo entrou com ações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para instaurar processo e cassar os mandatos de 17 candidatos eleitos em 2010 com doações da UTC e da Interfarma. Entre os citados estão o governador Geraldo Alckmin (PSDB), seu vice, Guilherme Afif (DEM), e parlamentares tucanos, petistas e de outros partidos.

Para o Ministério Público, a UTC não poderia ter feito doações por ser concessionária de serviço público, e a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), por ser entidade de classe. Os procuradores alegam que elas se enquadram nas fontes vedadas pela lei 9.504/97. A UTC gastou R$ 20,8 milhões na campanha de 2010. Nenhum dos candidatos procurados responderam à reportagem.
Publicação: 13/01/2011 11:12 Atualização: 13/01/2011 11:26

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bancada evangélica prepara frente para barrar projetos polêmicos

 
Os 71 integrantes da bancada evangélica se articulam para fazer barulho no Congresso e barrar no Legislativo e no Executivo propostas polêmicas para a comunidade religiosa. O mote da primeira mobilização da frente no governo Dilma Rousseff nasceu da proposta de distribuição de um kit de cartilhas e DVDs contendo informações sobre o universo homossexual juvenil. O material deve ser levado a 6 mil escolas da rede pública parceiras do programa Mais Educação. A iniciativa partiu da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC). O objetivo do kit é combater o comportamento homofóbico nas escolas e reduzir a incidência de bullyng (perseguição) entre jovens que manifestam interesse afetivo por pessoas do mesmo sexo.

A discussão do tema no Congresso é polêmica. Uma reportagem publicada pelo Correio em novembro mostrou como as discussões são acaloradas no Legislativo. Na ocasião, a apresentação de um vídeo na Comissão de Legislação Participativa da Câmara em que um travesti de aproximadamente 15 anos se apresenta como Bianca gerou desavenças entre os parlamentares que discutiam o kit de combate à homofobia.

Depois de usar o plenário da Câmara para protestar contra a iniciativa, parlamentares da bancada evangélica mobilizaram cidadãos de todo o país em um abaixo-assinado contra a distribuição do material. Representantes da bancada também pressionam o MEC, questionando a condução da política de diversidade. “Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza. Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material”, afirma o deputado Jefferson Campos (PSB-SP).

Se a pasta não ceder, os parlamentares já planejam recorrer à presidente Dilma Rousseff. “Apesar de sabermos que é missão do MEC, nós, que somos da base do governo, podemos recorrer à Presidência. Dilma recebeu dos evangélicos um apoio muito grande no segundo turno. Acreditamos que esse apoio foi fundamental para sua vitória”, lembra o deputado.

A bancada evangélica avalia que o material didático de combate à homofobia poderia funcionar como um “incentivo” à diversidade sexual dos alunos. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a frente religiosa, afirma que a reação à política não se caracteriza como homofobia. “Sou a favor do combate à homofobia. Só não se pode transformar certas situações em apologia.”

Vídeo


Em um dos vídeos do kit, o estudante José Ricardo frequenta a escola com roupas e cabelo femininos. Ele é apresentado como um jovem travesti conhecido como Bianca e os professores o chamam pelo nome feminino. A escolha do banheiro masculino também é um dilema na vida do rapaz. Além do filme Encontrando Bianca, o kit aborda o universo homossexual de duas estudantes.

Na audiência pública da Câmara, o secretário da Secad, André Lázaro, afirmou que o grupo de trabalho que acompanhou a produção do kit teve dificuldade para cortar cenas em que duas garotas simulavam namoro. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário.

O material foi produzido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em parceria com a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos). O kit apresentado na audiência da Câmara é o piloto do material que deve ser distribuído nas escolas. Uma nova licitação para replicar a cartilha e os DVDs produzidos para a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade precisa ser realizada para levar o material para as 6 mil escolas selecionadas.

Para saber mais

Discussão entre pastas


A proposta de combate ao preconceito nas escolas está vinculada ao Programa Brasil sem Homofobia, criado na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. As políticas de inclusão e não discriminação de homossexuais passam por diferentes ministérios, entre eles o da Educação.

Inspirado na proposta da Secretaria de Direitos Humanos, foi criado o projeto Escola sem Homofobia. Dados de entidades ligadas ao estudo do processo de ensino brasileiro mostram que 60% dos professores não tiveram no currículo nenhuma formação para lidar com questões homoafetivas e não costumam abordar o tema da diversidade sexual em sala de aula. Pesquisas qualitativas de ONGs de combate ao preconceito identificaram como uma das causas da evasão escolar o bullying homofóbico — perseguição a homossexuais.

Para elaborar os kits anti-homofobia, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), contou com o apoio de entidades sociais. Mas a crítica de movimentos religiosos é que o conteúdo do material didático apresentado pela Secad é excessivamente segmentado e faz apologia aos homossexuais.
Apesar de o Ministério da Educação distribuir material didático nas escolas da rede pública, cabe ao professor escolher o conteúdo utilizado nas aulas. Na maioria dos centros de ensino, os materiais extracurriculares já encaminhados têm pouca utilização.
Publicação: 12/01/2011 10:51 Atualização:
Congresso Nacional »

domingo, 9 de janeiro de 2011

Dilma retira Bíblia e crucifixo do gabinete, diz jornal




Reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo mostra que a presidente Dilma retirou a Bíblia e o crucifixo do gabinete no Palácio do Planalto. O episódio soma-se a uma trajetória de várias mudanças de posição de Dilma em questões religiosas.

A ministra

Em 2007, em sabatina da Folha de S. Paulo, a ministra Dilma disse: "olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto". Na mesma entrevista, perguntada se acredita em Deus, declarou: "Eu me equilibro nessa questão: ‘Será que há, será que não há?".

Em abril de 2009, Dilma declarou à revista Marie Claire: "Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”. Na mesma entrevista, disse, sobre o aborto: "Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização.”

A candidata
Em maio de 2010, Dilma comparou o aborto a arrancar um dente. Ao sair da Missa dos Excluídos, declarou: "Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.


Mas em setembro de 2010, já em plena campanha eleitoral, num debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos no Brasil, Dilma declarou: "O aborto é uma violência contra a mulher. A legislação vigente já prevê os casos em que o aborto é factível e eu não sei se acho que seria necessário ampliar esses casos; não vejo muito sentido".

Em outubro de 2010, quando o papa Bento XVI fez um discurso sobre o aborto, a candidata Dilma disse que "é a crença dele". No mesmo mês, a candidata foi a uma missa na Basílica de Aparecida.

A presidente

Na cerimônia de posse, no dia 1º, o bispo Edir Macedo entrou a reboque na fila de cumprimentos à presidente Dilma reservada às autoridades estrangeiras.

Macedo e sua igreja não usam imagens religiosas, mas são favoráveis à legalização do aborto. Vídeo no YouTube mostra o bispo dizendo: "O que é melhor? Um aborto ou uma criança mendigando, vivendo num lixão? O que é melhor? A Bíblia fala que é melhor a pessoa não ter nascido do que ter nascido e viver o inferno. Eu sou a favor do aborto, sim. E digo isso alto e bom som, com toda a fé do meu coração”.
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