quinta-feira, 18 de março de 2010

A Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia, presidida pelo deputado Antônio Carlos (C) quer legalizar a produção do queijo artesanal em outras regiões no Estado.

Dep. Antonio Carlos Arantes Presidente Da Comissão de Agricultura



Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), cujo presidente é o deputado Antônio Carlos Arantes (PSC), tem trabalhado para alterar a lei 14.185, de 2002, que dispõe sobre o processo de produção de queijo minas artesanal. As discussões estão em 1º turno e tem o objetivo de promover o reconhecimento dos processos regionais do queijo como patrimônio histórico e de incentivar a legalização de sua produção para outras áreas, além das quatro regiões autorizadas para este fim. As regiões legalizadas no Estado para a produção do queijo artesanal são a da Canastra que tem como cidade referência São Roque de Minas; o Cerrado representado por municípios como Patos de Minas, Lagamar, Carmo do Paranaíba e Campos Altos; a região do Serro, próximo a Diamantina e a região de Araxá.

Antônio Carlos relata que todas as regiões do Estado produzem queijo artesanal, entretanto, não são reconhecidas legalmente e que esta é uma cultura difundida nos quatro cantos de Minas. “Temos que mudar esta lei, porque senão mataremos uma das culturas mais ricas de Minas Gerais”, opinou.

Antônio Carlos explica ainda que a economia mineira ganhará muito com a mudança, mas destaca que todos terão que seguir padrões de higiene e seguir normas na produção. “Conforme especifica o parecer, a mudança permitirá que qualquer local do Estado, desde que se adeque aos parâmetros legais, tenha o reconhecimento da produção do queijo maturado de leite cru”, explicou.

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