segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Criticar as vezes é preciso!

Em um debate com um colega sobre o trabalho que desempenhamos (ou que tentamos desempenhar). Ele me disse que o ‘crítico’ nasce a partir do comodismo que serve apenas para criticar o trabalho desempenhado por alguém, sem ao menos querer conhecer os problemas que ele enfrentou. Eu, obviamente, rebati as críticas e disse que nós também podemos ser criticados pelos textos que escrevemos.

Então me questionei sobre o trabalho da crítica (ou do critico), cheguei a conclusão de que a crítica é necessária de uma certa forma para o crescimento do nosso trabalho e também na evolução como ser humano.

Durante este tempo que escrevo, já fui várias vezes alvo de críticas nem sempre construtivas de alguns leitores, mas em momento algum me deixei abalar e parei de escrever, porque estes mesmos comentários me fizeram questionar se o que eu estava escrevendo era certo, errado, ou se eu tinha mesmo competência e conhecimento para colocar em palavras as minhas idéias e abordagens sobre determinado tema.

Mas, afinal de contas, qual o papel da crítica?
Nos fazer analisar se certas posturas e atitudes estão realmente corretas.

Apenas por motivo de desabafo, quero pensar que o nosso papel, acima de tudo, é informar e dar aos leitores oportunidades de também criar uma consciência crítica sobre o que estão lendo. É dar possibilidades de visualizar certos elementos que eles, os criticados porventura, não conseguiram enxergar. Nos que escrevemos não somos, de maneira alguma, os donos da razão.
Mas acredito que somos, sim, parte fundamental de um processo construtivo. Mesmo sabendo do ‘lugar comum’ que podemos ficar, uma vez que sempre ouço que é ‘mais fácil criticar do que fazer’, sempre procuro apontar na minha visão uma solução para o que foi criticado.
A crítica está aí para ser parte integrante de tudo isso que nos cerca. Mas, afinal, o que seria do homem público sem a crítica?

“Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis.”
Maquiavel

Guilherme Pereira
politicacidadania@gmail.com

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